Hey turma, já pararam pra pensar que tempo louco faz em São Paulo?
Num dia sofremos com o excesso de calor resultante das vaaaaárias árvores derrubadas (momento crítica ao governo, rs), e no outro estamos com esse dia cinza. Num dia estávamos falando sobre tomar uma cerveja e hoje a pedida é aquele delicioso fondue com uma super taça de vinho, quem vamos? rs
Ontem falei em voz alta que essa semana tinha que postar sobre terminologia no blog, aí minha mãe espantada me disse:
- Está fazendo o que na área da saúde? Estudando pacientes em fase terminal?
Eu caí na gargalhada e tinha que comentar isso com vocês, como pode Brasil?
Visto que não é só ela que tem esses surtos de associar palavras a coisas inusitadas, vamos definir terminologia como:
Uma palavra que define um conjunto de termos ou nomeações de uma ciência, no caso da nossa a contábil, de uma arte e até mesmo de gírias, sim, o conjunto de gírias presentes numa comunidade é uma terminologia de vocabulário e não uma pessoa doente em fase terminal como associou minha mãe!
Na terminologia contábil existem alguns termos que precisam estar claramente definidos para que se possa entender todo o processo de formação de um preço, sendo assim vamos deixar explícito o que cada um deles significa:
Bom, como já tínhamos definido os vários tipos de custos na matéria anterior, vamos abordar a sua importância para que uma empresa se mantenha firme no mercado hoje.
Saber gerenciar e usar de forma estratégica os custos revela a compreensão de muitos fatores dentro de uma organização. De acordo com Govindarajan e Shank (1997) o fato de compreender os custos, saber interpretá-los e usá-los a favor da eficiência e sucesso da empresa, gera a complexa interação do conjunto de direcionadores de custos em ação, em determinadas situações.Hoje em dia, o conhecimento aguçado e a preocupação na eficiência do controle dos custos são imprescindíveis para qualquer organização que se espera manter atuante no mercado. Torna-se essencial “o perfeito gerenciamento dos ganhos, em uma extremidade, e dos custos e despesas, na outra.” (PEREZ; OLIVEIRA; COSTA, 2010, p. 15).
GASTO
Gasto – Para Bruni (2009), os gastos ou dispêndios tratam de um sacrifício financeiro da entidade para a obtenção de um produto ou serviço. “Serão em última instância classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância na elaboração do produto ou serviço. (BRUNI, 2009, p. 23).
Sendo assim, o gasto é todo aquele dinheiro utilizado para a produção de bens ou serviços ele engloba todo o sacrifício financeiro para se obter um produto ou serviço, como exemplo tempos matéria prima, mão de obra, honorários da diretoria, compra de mobília.
DESEMBOLSO
Desembolso – Para Oliveira e Perez (2009), o desembolso trata de saídas de dinheiro a entrega para terceiros. “Consistem no pagamento do bem ou serviço, independente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido.” (BRUNI, 2009, p.23).O desembolso é a quantia efetivamente paga pelo bem adquirido, seja ele um produto ou serviço.
INVESTIMENTO
Um investimento é o desembolso feito, visando a obtenção de seu retorno em um período de tempo. Por exemplo:
Suponhamos que nossa fábrica de cervejas artesanais tenha dado tão certo, que resolvemos investir em tecnologia para aumentar a produção, logo quando produzirmos e vendermos mais, obteremos uma receita maior, o lucro irá aumentar. fácil, não?!
DESPESA
“Correspondem ao bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço.” (BRUNI, 2009, p. 23). Portanto a despesa é um gasto que ocorre no âmbito administrativo.Um exemplo que ajudará a compreender facilmente as despesas, são os valores investidos nas operações comerciais, os salários dos administradores da organização, a comissão da equipe de venda, os valores atribuídos a propagandas, todos esses são exemplos de despesas, são bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receita.
PERDA
Representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. Bruni (2009) afirma que a perda não é intencional e decorre até mesmo de atividade produtiva normal da empresa.Uma perda decorre de uma ação natural, por isso não é possível prever seu acontecimento, quando se pensar em perda, deve-se entender que tal ato não trará em momento algum retorno para a empresa, como exemplo temos o roubo de uma mercadoria ou até mesmo incêndio em uma fábrica.
Viu como é fácil entender os conceitos?!
No próximo post vamos fazer um exercício para classificar alguns itens de acordo com as definições dadas hoje, vai ser bapho!
Eu vou atrás do meu fondue, e vocês, já foram atrás dos seus?
XOXO 💋