segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Gossip Class here, your one and only source into the price formation process

Spoiler:

Quem nunca viu Gossip Girl? sim uma das inúmeras inspirações para o nosso blog, que está finalizando hoje seu conteúdo programado,



 e para que conheçam mais de perto essa turma, deixaremos aqui, o link para nossa atividade lúdica, realizada no auditório da instituição, onde foi feita uma paródia da Escolinha do Professor Raimundo, se transformando em "Escolinha do Professor Batata", nela abordamos todas as matérias do semestre, incluindo Processo de Formação de Preço.


- Não, se engana quem pensa que esse é o fim, iremos postar bastidores das aulas, encontros feitos pela nossa turma e logo mostraremos (sim, através de um vídeo) como formar um preço de forma lúdica, até lá fiquem se deliciando com esse projeto hilário que nos garantiu nota máxima.




XOXO 💋
Eae galerê, ainda estão aê, benhê?

Hoje o mar está para cardumes, enxurrada de conteúdo na área e não paramos por aqui. Bora falar sobre como o preço influencia a percepção de valor do produto?


Caras e minas, o preço não só influencia como altera drasticamente a percepção de valor de um produto, pode-se perceber isso quando se tem uma pizzaria que oferta seu produto por R$20,00 será que uma outra que oferta por R$50,00 não é mais saborosa? será que um celular de R$2.000,00 não é melhor que um de R$500,00?
O Marketing atual tem o cliente como o centro de tudo o que se pode produzir, o mesmo agora está vivendo o "empoderamento" com a facilidade da informação em suas mãos, o consumidor se torna cada vez mais crítico, tem maior facilidade para adquirir produtos e serviços e diversos outros benefícios.
Sendo assim, o preço praticado pelas empresas, dirá como o consumidor olha para a marca, tenha ela um produto diferenciado dentro da categoria ou apenas mais um produto.

Entendendo mais a fundo, a Amazon pratica um dos menores preços no mercado de livros, seja impresso ou e-book, oferecendo uma das maiores gamas de conteúdo, ela visa ser a maior e mais barata em vendas de livros, tornando essa uma estratégia de valor na percepção do preço reduzido, por outro lado temos os restaurantes que são referências em gastronomia, por exemplo o Outback, que fornece basicamente o mesmo produto que inúmeros restaurantes e possui um preço elevado em comparação com os mesmos, porém esse percepção de valor é percebida em seu padrão de ambiente, sofisticação, atendimento padronizado, o cliente entende que aquele conjunto de ações formam o preço elevado e que é justo adquirir o serviço. 

Viu como foi fácil? mais que isso só dois disso!

XOXO 💋
Vamos chamar essa segunda de sem lei? Estamos aflorados nos posts, então por que parar?

Vamos fazer desse dia um típico aulão do Enem, mas só com formação de preço. Seremos crack’s nisso meu povo! Surta não Frozen.



Bom, todos sabemos que para formar o preço ideal temos que estudar o mercado, como o consumir se comporta, a concorrência, a economia e outros inúmeros fatores. Tudo isso é essencial para se formar um preço competitivo. Ele não pode ser muito baixo para não prejudicar o negócio, mas também não pode ser alto, pois tem que atrair o público, ele tem que ser ideal para que o negócio prospere!

Para que isso seja possível, é necessário entender os métodos utilizados para se formar preço. Hoje nós vamos falar de 3 que são julgados os principais. Anotem aí:

Margem de Contribuição %

A queridinha e mais utilizada pelas empresas, ela dirá o quanto sobrará dentro do custo de vendas, quando já tiverem sido abatidos os custos e as despesas variáveis. Essa técnica orienta se a margem está alto ou baixa para cada item comercializado e ainda o quanto se deseja ganhar com cada item vendido.
Suponhamos que sobre a cerveja "Apreçados" a equipe do blog deseja obter uma margem de contribuição de R$ 8,00 e que os custos e as despesas variáveis somam R$ 2,00, sendo assim, nossa beer (cerveja para os leigos, rs (quem assistir a lúdica irá entender)) será comercializada por R$10,00, logo esse valor permite que se cubra as despesas e ainda seja obtida margem liquida sobre cada garrafa. 

R$ 8,00 = 10 - 2
Valor da venda R$10,00 
Fórmula: MC = VV - CeDV´s

Markup

Esse método de precificação permite que se estime o lucro desejado além de cobrir todas as despesas sobre cada produto. Não se trata de uma margem de lucro, mas de uma estimativa que o produtor considerar mais adequada para o empreendimento. 
Exemplificando, se nossa cerveja tiver 10% de despesas variáveis e 30% de despesas fixas e queremos lucrar 40%, logo:

Markup = 100/[100-(10+30+40)]
Markup = 100/[100-80]
Markup = 100/20
Markup = 5

Se o produto tem um custo unitário de R$2,50, multiplicamos por 5 e, logo terá que ser vendido por R$12,50.

Fórmula: Markup = 100/[100-( DV+DF+LP)]

DV = percentual de despesas variáveis
DF =  percentual de despesas fixas
LP = percentual de lucro pretendido


Pesquisa de preços

Aqui meus amados, é aquele famoso pensamento de "vamos ficar um passo a frente da concorrência". Nesse método, há uma pesquisa de mercado onde se analisa os principais concorrentes durante um período e o preço é estabelecido para ganhar vantagens competitivas sobre os mesmos quando o assunto é a precificação.
Caso queiramos comercializar nossa cerveja por esse método, teremos que analisar os preços das concorrentes diretas que vendem cervejas artesanais na faixa de preço que pretendemos praticar, logo se a empresa x vende por R$15,00 e a y vende por R$14,99, nosso preço será de R$13,99, mantendo destaque sobre o nosso produto.

Gente, sabemos que a segunda é do mal, mas, os idealizadores do blog são uns anjos. Querem conteúdos mais mamão que esses? não dá né Brasil!

XOXO 💋



Como já dizia nosso saudoso Pedro Bial, salve, salve

Não falamos que voltaríamos em 30 minutos? olha nós aqui de novo, trazendo dessa vez um conteúdo super leve, se não o mais leve do blog, afinal não é importante saber quando de fato se começa a lucrar?

Margem de Contribuição / Ponto de Equilíbrio / Margem de segurança

Não se assuste, você que ficou aflito terá a mesma reação que eu ao aprender o conteúdo, eu só sabia rir de felicidade por dominar algo.

Poderíamos falar sobre cada um individualmente mas fica ainda mais interessante se fizermos desse post uma forma de bate papo.

- Margem de contribuição nada mais é do que todo o dinheiro usado para pagar despesas e custos fixos. Quando montamos uma empresa e fornecemos um serviço ou produto, o que mais pensamos é em quanto se estimará o valor do bem que é ofertado para que se possa ter lucro, sendo assim, sabemos que o valor do que se vende deve suprir tudo o que foi alocado para que se pudesse produzir.

-Tudo bem, mas, como se faz para saber a margem de contribuição?

- Nesse caso se faz necessário somar os custos que se teve com as mercadorias vendidas com os custos variáveis, em seguida vamos subtrair do preço de venda o resultado obtido no primeiro cálculo, ficando assim:

MC= PV - (CVM+CV)

- Certo, que relação tem isso com o ponto de equilíbrio?

- Como foi dito na começo, quando pensamos no valor em que vamos ofertar nossos produtos ou serviços, fazemos com cuidado para que se possa pagar todas os gastos envolvidos na produção do que se oferta, sendo assim, o ponto de equilíbrio é o momento exato onde se iguala todas as despesas com a receita obtida. Nesse ponto a empresa saberá quanto precisará faturar para arcar com todas as suas despesas. Ligamos a margem de contribuição ao ponto de equilíbrio, pois somente com ela se pode efetuar o calculo do PE. Basta dividir todos de custos fixos pela margem de contribuição.

PE= CF/MC

- Incrível, e como encaixamos a margem de segurança?

-Não é sempre que se tem o mundo dos sonhos, onde todas as despesas são pagas com a obtenção de receita do ponto de equilíbrio, sendo assim, para um bom funcionamento, é bom que se tenha em caixa sempre uma margem de segurança para não levar aquele susto ao ver que sua receita não paga suas despesas, logo se faz necessário ter uma margem de segurança e se precaver cortando alguns custos ou até aumento o preço do bem ofertado para não sofrer e perder cabelo.

Super de boa o conteúdo não é galera?
Tudo o que se tem a partir dai é LUCRO!
Vamos terminar esse post com um brinde a nós, universitários, assalariados da classe proletária, rs!

XOXO 💋
Olá garela do "apreçados" como vamos vivendo nesses dias em que um está calor e outro frio?
Todo mundo já adquiriu aquele velho resfriado? não está fácil!

Primeiramente começamos com um pedido de desculpas, mas sabemos como é a vida de jovens universitários, assalariados, não é mesmo? e temos que dizer, o bagulho foi louco nessa ultima semana, até teatro fizemos, afinal, o que o Marketing não faz? Pois é, depois disponibilizaremos o link para o vídeo de nossa atividade lúdica, acreditem ou não, está no youtube.

Vamos continuar postando nossos conteúdos de forma dinâmica e despojada, uma vez que JAMAIS perderemos a essência do blog, porém teremos que ser mais rápidos e assim tentaremos deixar mais dinâmico.

Já ouviram falar de: Custeio por Absorção e Custeio Direto/Variável?
A gente também não tinha, mas fomos atrás de informações e conceitos e vamos aprendendo juntos, já que SINERGIA é a palavra do momento, e como somos um, nos tornamos como diria nosso amigo Thanos I NE VI TÁ VEL.

Segundo Carlos Neder "O sistema de custeio variável objetiva na separação dos gastos em variáveis e fixos, isto é, em gastos que variam de acordo com volume de produção/venda e gastos que permanecem estáveis perante volume vendas que variam com certo limite. A margem de contribuição é uma importante informação que provem desse sistema, onde proporciona informações para tomada de decisão das empresas. Porém é um método de custeio não aceito nas demonstrações externas, não é de acordo com um dos princípios contábeis aceito no Brasil e na legislação do imposto de renda.A principal diferença existente na utilização do custeio por absorção é entre custos e despesas. A separação é importante porque as despesas vão diretamente contra o resultado do período, enquanto que apenas os custos pertencentes aos produtos vendidos serão tratados da mesa forma. Os custos em relação aos produtos que ainda estão sendo elaborados e aos produtos acabados e não vendidos vão para estoque desses produtos. O método direto ou variável é recomendado pela legislação tributária brasileira do imposto de renda."


Custo por Absorção

Nesse método, todos os custos, sejam eles diretos e indiretos, fixos ou variáveis que forem decorrentes do uso de recursos produtivos dentro do ciclo operacional interno, assim como todos os gastos relativos a produção são distribuídos para todos os produtos.

Crepaldi (2004, p.223) diz:
A separação entre custo e despesa é essencial, porque neste caso as despesas vão diretamente contra o resultado do período, enquanto os custos dos produtos não vendidos vão para o estoque. A finalidade deste critério é ter o custo total (direto e indireto) de cada objeto produzido.
 Segundo Martins (1998), a desvantagem deste método está no aspecto gerencial, já que todos os custos deverão se incorporar aos produtos, inclusive os fixos. Deve-se utilizar algum critério de rateio para alocação destes custos. Assim, mesmo que o critério de rateio seja o mais ideal, haverá certo grau de arbitrariedade na alocação de custos.

Custeio Direto/Variável

De acordo com esse método, atribui-se para cada custo uma classificação específica, na forma de fixos ou variáveis, ou seja, o custo final do produto ou serviço resultará na soma do custo variável dividido pela produção correspondente.

Benedicto (1997, p.142) diz: 

“Em linhas gerais, pode-se inferir que o custeio direto/variável oferece mais informações úteis e relevantes para a tomada de decisão do que as demais abordagens do método de custeio, principalmente por evidenciar, de forma clara e objetiva, a margem de contribuição que a instituição precisa ter para suportar determinado volume de atividade, de modo a absorver os seus custos fixos e gerar resultados favoráveis. Em síntese, o método do custeio variável oferece condições para os gestores”:• Avaliarem os impactos de redução ou aumento de custos nos resultados da entidade, tornando-se um instrumento relevante ao planejamento e controle das atividades;
• Avaliarem o desempenho de forma mais significativa dos centros de resultados do que aquela proporcionada pelo custeio por absorção, uma vez que os centros de resultados absorvem custos fixos e sua rentabilidade fica prejudicada com os rateios efetuados, tornando ás vezes um centro de resultado produtivo em não-produtivo ou vice-versa.

De qualquer forma acredita-se que os dois sistemas e formas de custear um produto ou serviço são eficazes e que algumas empresas tanto sabem disso que utilizam os dois para resultados diferentes.

Só para deixar ainda mais claro deixaremos uma colinha simplificada aqui, rs:

No método de custeio por absorção, todos os custos envolvidos numa produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços, enquanto no método direto/variável somente os variáveis são aplicados aos produtos ou serviços e os fixos são lançados diretamente como despesas.

Cata essa dica de ouro meu parça e fique ai memorizando que dentro de 30 minutos teremos nosso próximo tema, até lá:

XOXO 💋